Brasil 200 anos, uma jovem nação em construção

07/09/2022


Este texto é uma contribuição do Dr Carlos dos Santos Menezes Filho, graduado em Direto pela Universidade Católica de Santos é especialista em Estudos de Política e Estratégia. Possui anos de experiência na adminstração pública, além de experiência em combate quando Oficial do Exército Brasileiro.


No dia 7 de setembro de 2022 o nosso país completa 200 anos de independência e como toda passagem de ano a data nos convida a uma reflexão profunda sobre os rumos do país.

Apesar de o "brado do ipiranga" ser um marco temporal na história o Brasil já respirava ares de identidade nacional e consequentemente um sentimento de nação unida por uma só lingua numa "torre de tabel etnica". Já na fundação da Vila de São Vicente por Martin Afonso de Souza em 1532 podemos observar não só o cuidado dos colonos e indígenas na proteção territorial mas também o esforço de missigenar as culturas protagonizado pelas lideranças nativas e missionários jesuítas. Com a batalha de guararpes em 1649 ficou ainda mais fagrante que a então colônia tinha intrínseca em seu povo um sentimento nacional.

Nosso primeiro soberano muito bem acessorado pelo meu conterrâneo José Bonifácio de Andrada (1763 - 1838) reconheceu o desejo de autodeterminação no povo brasileiro e assim o concedeu a independência.

Não se cria um país da noite para o dia, porém naquela tarde de 7 de setembro de 1822 o mais importante nós já gozávamos, um povo conciso, unido por uma só lingua e pela miscigenação irradiada em nossas veias. Mas os próximos passos não seriam fáceis, esta coesão seria posta a prova várias vezes e se manteria viva sobre o punho pacificador de Duque de Caxias (1803 - 1880).

Na questão territorial o Brasil teria o maior desafio entre o vizinhos e seria o único país que não se fragmentaria na América do Sul, não obstante isso, demonstrou protagonismo estretégico na diplomacia conduzida pelo Barão do Rio Branco (1845 - 1912).

As instituições bresileiras também não ficaram para trás, herança da vinda da família real, o Brasil liberto já surgiu bem organizado.

Politicamente não conseguimos nos afastar da tradição latino americana e assim desde o golpe de 1889, que instituiu a república, fomos aos trancos e barrancos entre golpes, revoluções, contra-revoluções e instabilidades.

Nosso ultimo ponto de análise viria a ser a Constituição de 1988, Carta Magna que idealizou um "país do futuro", apelido que pegou tão bem pra nós.

Seja pela monumental força de trabalho, pelas riquezas naturais acompanhadas de uma eterna serenidade da natureza, pelo protagonismo na geopolítica regional ou até mesmo por nossa sociedade tão heterogênea, ainda somos o país do futuro, assim como éramos há 200 anos.

A reflexão que fica latejendo em minha mente é "o que posso eu colaborar para a construção de um Brasil que será um PAÍS DO PRESENTE", estou cansado de ver o vislumbre da nossa elite com o velho mundo e com a américa de origem britânica, estou farto de ver em nosso povo mais pobre a ausência de sonhos para o futuro de nossa pátria.

Caros, nós fomos agraciados por Deus que nos deixou todos os ingredientes para um Brasil puljante e melhor para todos, cabe a nós enterdermos cada um o seu papel e trabalharmos diuturnamente pelo bem do Brasil.

O anos de minha juventude que dediquei ao serviço da pátria nas fileiras do Exército Brasileiro me ensinaram que trabalhar pelo Brasil não é só vestir uma farda, não jogar lixo na rua ou respeitar as leis. Amar e educar seu filho é um ato patriótico, cuidar dos nossos idosos é um ato patriótico, rejeitar o "jeitinho" é um ato patriótico, não furar a fila seja do mercado ou da vacina é um ato patriótico. Seria o patriotismo diário um sacrifício tão custoso assim ?

Brava gente brasileira,

Parabéns,

Nossos peitos e nossos braços,

Fazem resplandecer o Brasil entre as nações.

Carlos Menezes Advocacia, Rua Jaú, 880, sala 73 CEP 11700-270, +55 13 998019973
Desenvolvido por Webnode Cookies
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora